O candidato a vice-governador de Henrique Alves, deputado federal João Maia (PR) foi o entrevistado do Jornal da Cidade, na rádio 94 FM, na manhã desta segunda-feira (11). Questionado pelo apresentador Alex Viana sobre a campanha eleitoral, João Maia iniciou a entrevista falando sobre as propostas da chapa majoritária para fazer o Estado sair da atual situação que se encontra.
“Nós pensamos que temos uma situação emergencial, com a atual situação da saúde, segurança e recuperação financeira do Estado. Um estado que não paga as contas em dia, não paga os servidores em dia, ele tem um problema. Um estado que não tem as coisas básicas da saúde, não depende apenas do secretário. Se não têm recursos, não tem como fazer com que a saúde funcione como deve funcionar. Acontece o mesmo com a segurança. A insegurança é crescente. Nós precisamos enfrentar a questão emergencial e fazer obras estruturantes para o RN acelerar”.
Questionado sobre a Influência de Henrique e cenário de crise econômica para o próximo ano, João Maia comentou: “Toda desvantagem, tem uma vantagem. A desvantagem de uma crise econômica não atrapalha tanto porque o RN é um estado pequeno e os recursos que o estado precisa são poucos expressivos para o governo federal. Precisamos também fazer parceria com o setor privado. Nós precisamos trazer o setor privado para se juntar com os investimentos”.
Alex Viana perguntou qual o dever de casa na gestão Henrique para melhorar a situação financeira do Estado. João Maia respondeu: “A gente sabe que o governo estadual adia o pagamento da folha, reclamação dos hospitais, reclamação da falta de manutenção dos carros da polícia, a gente espera entender essa crise que passa o governo para poder resolver. Precisamos da compreensão e parceria. Não podemos olhar pra traz e nem procurar culpados. Isso pra gente é uma questão fechada. O povo do Rio Grande do Norte quer saber o que vamos fazer e não explicar o porquê não está fazendo. É preciso uma gestão competente e conhecer as origens dessa crise para saber o que fazer. Henrique sinalizou muito bem em uma entrevista que deu citando que o governo federal poderá renegociar dívidas para baixar os encargos que se paga mensalmente. A gente vê os sintomas, mas não temos conhecimentos das verdadeiras causas”, declarou.
Sobre o programa do governo Henrique, o candidato à vice respondeu: “Nós vamos conversar. Não vamos fazer nada unilateralmente. O atual governo tem uma situação conflituosa com funcionários, empresários, judiciário. Aliás, não precisamos fazer mais hospitais, precisamos ter mais médicos, enfermeiros e manutenção. Existia uma filosofia de se fazer uma obra, que fica muito bonita, mas não funciona. Tudo depende de gestão. Isso só se faz com diálogo. Nosso povo precisa de um atendimento melhor por parte do Estado”.
João Maia também chamou atenção para a necessidade da união para ajudar o Rio Grande do Norte. “Henrique não tem enganado ninguém. Nós precisamos de gente, independente de partido, de posição ideológica, que tenha capacidade de gerir. Que tenha capacidade de melhorar esse Estado. Nós precisamos do apoio de todos, pois a situação do Estado é muito difícil e a população tem sentido isso na pele. A efetividade do serviço público será prioridade para nós”.
Sobre a falta de renovação na política do RN: “Isso é uma verdade que não têm nomes novos. Não sei explicar. Não é que não apareçam novos nomes, temos dezenas de candidaturas novas. Porque é que o povo não adota, não sei dizer. Nós temos eleições livres e democráticas. Só sei dizer que só tem um dia no Brasil, que começa às 8h e vai até às 17h, onde cada um, vale um, seja pobre, rico, negro, branco, todos são iguais na hora de votar. É o dia da eleição.
Eleição para presidente: “O PR, meu partido, e o candidato a governador do PMDB, Henrique Alves, apoiam Dilma nacionalmente. A nossa posição é apoiar a reeleição, mas respeitamos os outros candidatos. Precisamos unir e dentro da chapa tem gente que apoia Aécio Neves, Eduardo campos”, garantiu João Maia.
Fechando a entrevista, Alex Viana questionou como economista e político como pretende ajudar num eventual governo Henrique Alves: “Estou à disposição. O governador, se Deus quiser e o povo quiser será Henrique e eu estou à disposição para ajudar como meu conhecimento e minha experiência. O governador será Henrique”. Por Assessoria de imprensa
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